Durante a primeira audiência pública do congresso sobre uma proposta de Reserva Estratégica de Bitcoin no Brasil, Luís Guilherme Siciliano, chefe do Departamento de Reservas Internacionais do banco central, disse que a adoção do projeto aumentaria os riscos para a carteira de reservas do país.
Banco Central do Brasil Argumenta que Manter Bitcoin Aumentaria os Riscos das Reservas Estrangeiras
O Banco Central do Brasil adotou uma posição crítica em relação à possível aprovação de uma iniciativa de Reserva Estratégica de Bitcoin. Durante uma audiência pública no congresso esta semana, onde vários atores do governo discutiram os prós e contras da aprovação do Projeto de Lei 4501/2024 — que permitiria ao banco central comprar até 5% de suas reservas internacionais em bitcoin — um representante do banco disse que o bitcoin carece dos requisitos para se tornar um ativo de reserva.
Luís Guilherme Siciliano, chefe do Departamento de Reservas Internacionais do Banco Central do Brasil, observou que a legislação do banco central não contempla o uso de bitcoin como um ativo de reserva. Na audiência, ele afirmou:
O FMI classifica o Bitcoin como um ativo não financeiro, não produzido, semelhante a terras e recursos minerais. Isso significa que o bitcoin é tratado como um instrumento de capital, não como um instrumento financeiro ou ativo de reserva.
Além disso, ele destacou que o bitcoin como um ativo de reserva ainda era uma raridade, e que apenas 3% dos bancos centrais estavam considerando movimentos semelhantes. Para concluir, ele enfatizou que, de acordo com relatórios internos, manter 5% das reservas do Brasil em bitcoin aumentaria os riscos associados a estas, devido à incompatibilidade e incerteza dos ativos cripto.
Pelo contrário, Pedro Guerra, Chefe de Gabinete do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou as possibilidades que a adoção do Bitcoin como um ativo de reserva pode trazer ao Brasil. Ele declarou:
A adoção do Bitcoin é uma revolução para as finanças públicas. O Brasil torna-se um jogador estratégico na liderança, podemos efetivamente assumir a liderança e realinhar os incentivos da nossa economia.
A audiência pública ajudará os legisladores a decidir se votam a favor ou contra esta legislação, que terá de ser aprovada tanto pelos representantes como pelos senadores antes de ser promulgada.
Leia mais: Legisladores brasileiros discutirão projeto de lei sobre Reserva Estratégica de Bitcoin
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Banco Central do Brasil Desconsidera Implementação de Reserva Estratégica de Bitcoin
Durante a primeira audiência pública do congresso sobre uma proposta de Reserva Estratégica de Bitcoin no Brasil, Luís Guilherme Siciliano, chefe do Departamento de Reservas Internacionais do banco central, disse que a adoção do projeto aumentaria os riscos para a carteira de reservas do país.
Banco Central do Brasil Argumenta que Manter Bitcoin Aumentaria os Riscos das Reservas Estrangeiras
O Banco Central do Brasil adotou uma posição crítica em relação à possível aprovação de uma iniciativa de Reserva Estratégica de Bitcoin. Durante uma audiência pública no congresso esta semana, onde vários atores do governo discutiram os prós e contras da aprovação do Projeto de Lei 4501/2024 — que permitiria ao banco central comprar até 5% de suas reservas internacionais em bitcoin — um representante do banco disse que o bitcoin carece dos requisitos para se tornar um ativo de reserva.
Luís Guilherme Siciliano, chefe do Departamento de Reservas Internacionais do Banco Central do Brasil, observou que a legislação do banco central não contempla o uso de bitcoin como um ativo de reserva. Na audiência, ele afirmou:
Além disso, ele destacou que o bitcoin como um ativo de reserva ainda era uma raridade, e que apenas 3% dos bancos centrais estavam considerando movimentos semelhantes. Para concluir, ele enfatizou que, de acordo com relatórios internos, manter 5% das reservas do Brasil em bitcoin aumentaria os riscos associados a estas, devido à incompatibilidade e incerteza dos ativos cripto.
Pelo contrário, Pedro Guerra, Chefe de Gabinete do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou as possibilidades que a adoção do Bitcoin como um ativo de reserva pode trazer ao Brasil. Ele declarou:
A audiência pública ajudará os legisladores a decidir se votam a favor ou contra esta legislação, que terá de ser aprovada tanto pelos representantes como pelos senadores antes de ser promulgada.
Leia mais: Legisladores brasileiros discutirão projeto de lei sobre Reserva Estratégica de Bitcoin